domingo, 22 de agosto de 2010

Blue eyes


Eu morri naquele dia. Morri ao olhar pra trás e ver seus olhinhos azuis sorrindo de longe pra mim. Enquanto isso, os meus brilhavam com as lágrimas que não mais se continham neles e que eu tentava esconder, inutilmente, atrás de sorrisos tímidos e debaixo da sombra do meu chapéu. Você deixava comigo um pedacinho do seu coração e me pedia para cuidar dele, sem se dar conta de que, numa troca injusta, já tinha arrancado sorrateiramente grande parte do meu. E assim tem sido em cada partida. Agora, só me resta esperar por mais despedidas, até chegar aquela em que você leva meu último pedaço ou se deixa inteiro, comigo, de vez.

5 comentários:

  1. que coisa sutil Maria,lindo texto!

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  2. Tenho costume de escrever, e seu blog é exatamente oq eu tenho em mente para criar. Alem de me exclarecer como eu devo criar, para q se passe n despercebido e seja bem simples e discreto ate pq n tenho paciencia para efeitar e ja estou bem atrasado com oq escrevo. Oq vale sempre é o conteudo. Vc escreve bem um sofrimento de um provavel amor nao correspondido seguido de uma culpa talvez? Seja a culpa d sua kbca ou n, da pra sentir com muita clareza um sofrimento q ja esta virando um tormento mas q no fundo ainda tem esperancas diante de um sofrimento absurdo e q parece ser interminavel. Seja oq vc escreveu real ou n , de algum colega, parente sei la. Eu entendo perfeitamente, mas existem algumas tecnicas q ajudam como conviver com o sofrimento da melhor maneira possivel qd ele e inevitavel. Desculpe ja q escrevi demais e q realmente me chamou atencao. So li a sua ultima postagem. De qualquer maneira , nota 10 pela criacao, desabafo, conforto para os q estao sofrendo de maneira semelhante.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. saudades de te ver escrevendo

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  5. Hey, that’s a clever way of tihnking about it.

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