Alta noite já se ia
Quando finalmente conseguiste escutar
Os pensamentos que tentaste calar
Entre as buzinas dos carros
E o caos da manhã
Mas tão logo que te permites divagar
Já surge um inconsciente bloqueio
Que te faz não querer mais pensar
Sobre o que te fez chegar onde estás
É concebível para ti
Viver nesse conflito interno
Entre o “se” e o não
Criando um plano paralelo
Ressuscitando personagens
Nesse palco de alucinação
Montas um enredo quase que perfeito
De amor, luxúria e tentação
Mas a aurora te desperta
Dessa doce e suave fantasia
De que é possível construir castelos
Com migalhas de lembrança e nostalgia
É quando atentas então
Para a crua realidade
De que o que refúgio que criaste
Não passa de uma fina mistura
De ficção, memórias e contraste
domingo, 26 de julho de 2009
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